sábado, 19 de dezembro de 2009

Evelyn ,como esquecer você?





Se a cada tristeza
lembro-me do teu sorriso?

Se a cada solidão
sinto a tua presença?

Se a cada lágrima
lembro-me do seu silêncio?

Se a cada palavra
lembro-me de você?

Você está a cada ausência.

Você está a cada gesto.

Em cada amanhecer da vida.

No silêncio do
meu pensamento.

Lembro-me que
foi bom te conhecer.

E sentir que
sou o bastante...

Para te encontrar
em cada alvorecer.

Te gosto com
qualidades e defeitos.

Quero somente que
você me aceite apenas como sou.

Pense em alguém
no silêncio da noite.

Alguém que não precisa nem
do silêncio da noite
para pensar em você.

Algum dia serei
algo que passou na sua vida.

Mas, para mim você sempre
será alguém que
lembrarei com muito amor...

Com todo carinho de seu amigo poeta Lord Pedro!

Para a garota mais linda,uma homenagem divina...




Ontem, eu tentei lhe comparar
Com a estrela mais linda que lá em cima está.
Ao comparar eu me surpreendi,
Pois vi Deus lá em cima sorrindo para mim.
Vi um anjo com o seu retrato na mão
Olhando e chorando cheio de emoção.
Admirado eu não conseguia nem piscar
Foi quando Deus suspirou e começou a lhe desenhar.
Com a ponta dos dedos rabiscava todo o céu
Sem usar nenhuma tinta e muito menos um pincel.
Com o seu retrato Deus começou a pensar,
Pois não sabia como fazer o brilho do seu olhar.
Foi assim que Ele se lembrou
Que para fazer seus lindos olhos todo brilho se usou.
Então, pulou para a boca, mas logo desanimou:

"Cadê aquele pozinho de sorriso encantador?"
No entanto, um anjo começou a chorar
Dizendo que havia derrubado o pozinho pelo o ar.
E que o pó tinha caído numa menina
E era a que Deus desenhava lá em cima.
Fazer-lhe já não era mais possível, Ele logo se tocou,
E depois daquele dia nunca mais lhe desenhou.
Porém ao lado das estrelas você ainda está,
Linda e perfeita sem nada a faltar.
Porque Deus resolveu deixar um espaço lá no céu
Um cantinho especial para o seu retrato de papel.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Harim:Criação Divina




Naquele dia, Deus acordou inspirado!
Admirou a beleza do infinito
e resolveu, então,
fazer algo ainda mais bonito!

Com tintas e pincéis nas mãos,
desenhou curvas sinuosas.
Em seguida, com incrível sutileza,
fez uma áurea majestosa.

Pintou um coração bem grande,
prá caber bastante amor,
e um punhadinho de aço,
prá superar quaisquer dôr.

Com a pele de um pêssego,
revestiu sua pintura.
E sorrindo, ia aos poucos,
criando sua escultura.

Do mar tirou uma gota
e aspergiu no coração.
Seriam as mais belas lágrimas
de toda sua criação.

Quando foi pintar a alma,
pôs a doçura do Mel.
E os anjos aplaudiam,
voando por todo o céu.

Como se já não bastasse,
deu-lhe o dom da procriação.
Seu ventre seria sagrado
de geração em geração!

E quando, então , terminou,
não teve uma dúvida sequer.
Seu sopro divino deu vida
àquela belaza divina que,
que hoje é chamada Harim......

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quanto vale a vida?


Aos teus pés imploro teu carinho e devoção,Não me deixe fenecer em plena vida...Tua ausência é como procela que faz tremerQualquer alma como a minha que anda errante...Dai-me um destino! Seja a morte ou tua presença,Só não quero fenecer lentamente em tua ausênciaSem escolha querida amada de ti eu fui apartado,Tal qual o furor do sol aparta o rocio da gramaJogado ao jugo do tempo que é procela atroanteDestemeu atroz sentir que me entorpece.O coração que fenece com os gritos sem rumo.E sem direção, um estouro, um tiro, um corpo esmorecidoSobre a face dos antigos semblantes amigos.Que agora são cobertos pela rubra mortalha hórrida.Sobre cadáveres inertes para deleito de milhares De negros pássaros festejando tamanha carnificina...Na primeira estrela da manhã reluz a estupidez.De homens que tem que buscar honra e glória,Na morte para um general brindar seu sangue.Numa taça de ouro, aos soldados que como euForam apartados aterradoramente dos entes queridoPara habitar a terra hostil de lobos de hirto coração...E a cada alvorecer é mais difícil ver um semblanteAmigo e acalentador, eu vejo somente rostos enfurecidos,Torpes, sobre pútrido rio de sangue... Em meio a tanto terrorEis que num relance transparece no horizonte o rosto brandoDe minha amada na fumaça de um canhão,Mas, logo acordo com mais terror, mais mortes, mais sangue,Todos tem medo que venha o sono, e com ele de carona a morteE a heróica volta seja uma medalha de honra e prêmio de consolação,Aos pais, esposas e irmãos que nunca mais verão sorrir O rosto que outrora fora tão doce, e para o combatente.Não há dor maior que saber que se morrer irá verter inconsolávelPranto do semblante das pessoas amadas,
Nessa hora lutar faz sentido, pois a aleivosa honra e bravura,De sua volta que era para ser heróica, agora é um caixão,Uma bandeiro, pranto, desolação e gritos, a morte gargalha,Os generais envolto de enorme glória gargalham E estufam o soberbo peito e cantam o esplêndido hinoOlhando o lábaro rubro e transbordado de fugacidade,Cinco ou seis dúzias de tiros ao alto rompem o luto,Para aquele bravo soldado que passou anos sonhandoCom o retorno com alegre e a amada explodindo de alegriaGanhou um tiro no peito, uma mortalha, uma medalha,Um caixão com uma bandeira, um velório, uma lapide...Mas o pior de tudo a eterna imagem do pranto do semblanteDa amada que jamais poderá ser enxugado...Por isso amada rezo a cada minuto para que eu não tenhaEste mesmo fado, que ao teu lado após esta fútil guerraPossa ter eternos anos de glórias e paz,Pois a honra, a bravura e a glória consiste em formar,E sustentar com amor uma família e o sorriso nos seus semblantes...

Doce anjo


Anjo perto de ti nada mais domino!...Borbulha dentro de mim mil pensamentos,Sou tão inseguro que perco os movimentos,De homem maduro torno-me meninoArrepiado pelo desejo ardente e inibidoPelo medo de tornar carnal o que é divinoQue passa horas ensaiando suntuoso hinoPara que vós deleiteis em um fervoroso libidoNo teu olhar arde luminosa chama veementeE teu sorriso é como banhar-se nas chuvasDe verão e sair seco, só conhece o gosto das uvasQuem as provou... Dia a dia esta chama candenteTranspassa os limites do meu corpo, alma e espírito...Ganha força e rigidez e se conflagra no furorDe meu olhar atônito repleto de ingente pavorPelo teu ádito vale de um mistério incógnito.Em tuas plumas brancas as nuvens que ornam os céuRenovando em mim o fulgor da vida que outroraEm mim forte revigorou, um anjo baila na auroraDespida como o mais pudico e esplendoroso troféu...

Lágrimas da inocência


Olho tua formosura, oh menina!Meu tão grácil pecado e demência.Como lobo desejo tal inocência,Numa ardência louca e ferina...Brando olhar por inteiro me domina,Meu desejo na beira de iminênciaEsqueceu dos limites da decência,Nas noites tal qual ave de rapinaSobrevôo tal essência na esperaDo florescer de révora suprema,Ver lágrimas de prazer no semblante.De menina virando terna amante,Selar voraz desejo que me ardera.Nos versos carinhosos de um poema...

Partida para um novo retorno


Oh suntuosa flor por que fostes embora?Teu semblante perdeu-se no alvor matinal,Padeceu no prado gentil flor divinalAntes mesmo do advento de tua révora...Por que em ti tanto libido reprimido?Priva-te da minha caricia que não apraz,Sonho divino num segundo se desfaz,Num fruto tão trivial e insípido.Tanto quanto o alento dos teus braços,Dócil labirinto de minha perdição,Minha tão viril verdade, pura abstração...O prelúdio de meu fim segue meus passosNum desejar que flama e se esmigalhaNa atroz ventania lírica de amor e ódioCantada sobre a singeleza do rocioDas manhãs invernais que é tenra mortalhaGuardando o esplendor do renascimentoDe uma nova estação com mais vida e sorte.Neste firmamento brilhará mais forteRetorno de quem caiu no esquecimento...

Palavras ao vento...


Querida amada lhe daria o imenso marPara teu olhar ter mais profundidadeDar-te-ia o sol, as nuvens, a terra, o ar!...E ver no teu sorrir mais vivacidade...Tocaria pulcras liras na tua janelaPara o teu despertar ter linda melodia...Para ti que é dos prados a flor mais bela!Jamais te esquece quem ama com grande valia!Dar-te-ia flores, amores, o paraíso...Só para ver teus olhos flamarem de amor...Dar-te-ia beijos e afogos, num concisoGesto lhe apanhar em meus braços com fulgor...Sim! Tocaria tua face e me enroscariaTodo em você numa sua suave aragemEm doces lábios sedentos me esbaldaria!...Flor e campo formam suntuosa paisagem!Quando se sentir sozinha abra o coraçãoChegarei a você em louca lufadaDe luz... Aos ventos bradar soberba paixão!...De ingente afeto te deixar encharcada...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A conquista...


Quão era minha ambição
por um ser puro de coração
Poeta louco fascinado
esperava sempre ser amado...

Por esta alma viva, pura
Alma Linda, límpida, criatura
Que andavas pelas fendas do Amor
rastejando desejos sem pudor

No coração não perdias esperança
por jurar-te eterna aliança
Andavas radiante, em esplendor...
por onde passavas, campos eram flor

Face perfeita e aveludada tinha
não era de ninguém, sozinha
assim meu eu iria conquistando
um sonho, ilusão aumentando...

A razão de um louco conquistar
o ser que para sempre queria amar
neste sentir profundo, nesta fascinação
conquistara eu, teu coração

Abriu-me as fontes, ó primor
assim realizara eu, sonhador
uma fusão de ser, conquistada
Somos apenas um, ó Amada

A luz do seu sorriso



No firmamento algo está faltando,

Sua ausência aumenta a escuridão,

Meteoritos saem aflitos procurando

A fonte de luz que se perdeu na imensidão.



O Sol também se sente ameaçado,

Não se acha capaz de cumprir sua missão

De manter o mundo iluminado,

Sua luz é forte, mas precisa de maior clarão.



Todos os planetas habitados ou não,

Se unem nesta busca desesperada,

Usam os mais variados recursos e então

Resolvem enviar uma pomba sagrada.



Ela voa em uma determinada direção,

Até o momento em que descansa suas asas,

Com carinho bate em seu portão

E pede para que você acorde e deixe a sua casa.



Então a noite que parecia fadada ao escuro,

Sem vida e sem a tão desejada luz,

Agora exibe dentre os raios, o mais puro,

Aquele que o seu iluminado sorriso produz.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Silêncio


O silêncio que sufoca
As doces lembranças
É o mesmo que comprime o peito
Não tem jeito...

O silêncio acumulado neste mundo
Aflora aquele grito calado no fundo
Trazido na voz abafada, o dolorido
Inesperado de dentro pra fora...

Este silêncio insistente
Ocupado pelo espaço dos ausentes
Empalidece uma alma desarmada
Sem os domínios na madrugada...

Silêncio pelas palavras não alinhavadas
Dentro de uma mudez escrava
Mergulhado numa ilusão que crava
Feito enxurrada sem aluvião...

É no silêncio mais profundo
Enfurecido pelas noites num segundo
Que as luas ensurdecidas tão somente
Beliscam minha vida... silenciosamente...

Ilusão de um amante


Teu corpo
Me faz delirar...
Tuas curvas perfeitas
exalta os desejos
que me faz te amar.

Tua pele macia...
Teu cheiro, teu beijo,
mel que sacia
meu desejo.

Exuberante...
Tu exaltas, maltratas,
o ensejo da alma
de um ser carente.

Desejada...
Resplandece, aparece
como a alva do dia
para ser amada.

Como fruta, nua
do vale florecia...
Porque és lua
ao findar do dia.

Formosa...
Tu és vulcão,
explosão delirante.
És a ilusão do coração
deste ser amante.

Confissão de amor...



Entrei no meu jardim,
Ali encontrei o meu Amor,
Com um sorriso em esplendor...
Colhias flores para mim;

Com um só pendente de teu colar,
Andavas pelas fendas das flores...
Iluminando o caminho com bellas cores;
Olhando-me passavas a exclamar:

Tu bates forte em meu coração,
És meu amor sem preconceito;
Ah! lindo amor-perfeito!
Que me tira toda a razão.

Tua face, linda feito flor!...
Traço perfeito, bem florente;
És o fogo encandecente...
Deste meu grande Amor.

Tu és meu florecer!
Alma linda! como és pura;
No prazer e na ventura,
És quem tanto quero ter.

Meu amor por ti nunca vai mudar,
Mesmo que o mundo, em sua maldade;
Para sempre em minha eternidade...
Jamais vou deixar de te amar!...

Despedida


Enquanto houver a esperança
Estarei a te esperar... meu Amor
Vai, guardarei de ti lembrança...
Um dia, vou ter-te de volta, minha flor
Eu te Amo! minha vida
Por Amar-te tanto, pode partir
Ficarei aqui, querida...
Amo teu Amor, és meu existir...
Sei que não fui quem esperava
Que nunca estive presente
E tú, sempre dizendo que me amava
Ai! querida, não consente...
Esta minha vultosa existência
De não ter no coração nenhum pudor
Sem fazer de ambos, uma essência
Agora fico aqui, com minha dor
Vai, quero ver-te feliz!
Um dia vou te encontrar...
Quero que esqueças o que fiz
Que o meu ser, te fez chorar
Hoje, de mim, só resta o quebranto
Do Amor que tive mas não possuí
No coração, apenas o pranto...
Da vida que queria viver, mas não viví...